quinta-feira, 2 de junho de 2011

O que é o ser antes do ter


Esta é a cozinha da Neide Rigo ...Lindissima
É hora de limpar a cozinha, botar flor na mesa, fechar o fogão, arear o alumínio, desencardir os panos de pratos e lavar o chão. O ano foi trabalhoso, mas muito bom e tenho certeza que 2012 será ainda melhor.

Meio ano ja se foi...
Em junho começo uma série de enfeites de Natal...e você dirá já!
Ah sim porque são detalhes pequenos que fazem toda a diferença tanto na cozinha como na casa inteira!
São, pequenas reformas e grandes mudanças, o reaproveitamento de garrafas pets, trocar louças, comprar panelas novas e o objetivo não é apenas uma Ceia, mas várias, durante o resto do ano.
Vejamos agora entramos no inverno e logo chegará a primavera e com ela devemos organizar as roupas , calçados, roupas de cama, de banho, flores certas, toalhas de mesa certas, e eu devo ter um dna de urso rsrsrsrs
O inverno me faz refletir e cair dentro do meu eu.
Tantas coisas a serem feitas, tantos sonhos por realizar ainda,claro que não vou parar os blogs! Mas quero criar muitas novidades para você que é meu leitor assiduo, eu estou feliz porque são quase 180 blogs, alguns com 79 mil visitas, outros 30 mil alguns como este que fiz esta semana  que são visitados sutilmente ,mas que sei daqui alguns meses, milhares de pessoas como você irão visita-lo. E você merece meu melhor.
Agradeço do fundinho da minha alminha,eu tenho recebido milhares de e-mails e neles, muitas recém casadas, agradecendo a minha humilde ajuda.
Acreditem ,muitas delas seguem  o blog e dizem que os jantares e a vida tem melhorado muito, com as minhas dicas, e quem fica feliz sou eu!
Quem agradece sou eu, por poder ser util em alguma coisa.
E falando nisto, a feira das flores do Ceagesp, tem novidades milhares delas para que você possa enfeitar sua casa, mas principalmente sua cozinha.
São taças de vidro lindissimas e  não são caras. 




Frutas, flores, legumes, enfeites, verduras, enfim dos pescados ao Frigorifico Serbom ou Multicarnes.
Nos varejões você encontra de tudo!
O Maior mercado ao céu aberto do mundo.
As mercadorias vendidas pela 5 Estrelas contribuem para engrossar uma comercialização que soma, diariamente, 10 mil toneladas de produtos, entre frutas, legumes, verduras, flores e pescados, provenientes de 23 estados brasileiros e 18 países. Totalizando 3 milhões de toneladas por ano e movimentando R$ 3,8 bilhões, o Entreposto Terminal de São Paulo é a maior central de abastecimento da América Latina, com 700 mil metros quadrados. 'É uma verdadeira cidade do abastecimento. Recebemos 12 mil caminhões por dia, 10 mil carros, 50 mil pessoas', contabiliza Rubens Boffino, presidente da Ceagesp. A companhia também administra 34 armazéns e 18 unidades atacadistas em todo o estado de São Paulo. 'Atendemos desde o pós-colheita até a mesa do consumidor. São 40 anos de destaque e pioneirismo na área do abastecimento e da armazenagem', diz.
Os privilegiados que têm acesso à torre do relógio (pronta em 1974, ela não é aberta ao público) podem ver de cima todo o complexo, que inclui o pavilhão de verduras e frutas (à direita)

Para celebrar a data, neste ano está sendo realizado pelo menos um evento por mês. Cada unidade atacadista da Ceagesp deve sediar pelo menos uma comemoração. 'Mas a grande festividade será mesmo no dia 31. Convidamos autoridades, atacadistas e representantes de entrepostos do Mercosul e da Europa', afirma Boffino. Também estão programados um festival de sopa de cebola - ícone gastronômico da cidade de São Paulo nas décadas de 60 e 70, quando era vendido no entreposto - e uma feira de flores em Madri, na Espanha, visando incentivar o comércio internacional de variedades produzidas aqui.
O segmento tem hoje grande importância dentro da Ceagesp. A Feira de Flores acontece ali duas vezes por semana e é a maior do país, com quase 1,5 mil comerciantes e mais de 5 mil visitantes a cada edição. 'A gente chega à 1h da manhã e já começa a chegar freguês', conta Albertina Colalto Bassi, que vende flores ali desde os primórdios do entreposto. 'Nós anotamos os nomes e separamos os produtos, mas não podemos vender ainda. É somente às 5h que toca o apito e os clientes passam com os carrinhos para pegar as flores.' Às 10h30 o tal apito é ouvido novamente, e os floristas têm de parar de vender, para entrar a feira de verduras.

A vendedora conta que, de início, vendia frutas no Mercado da Cantareira, mas passou a trabalhar também com flores quando o filho 'cismou' de plantar cravos. 'O negócio aumentou tanto que ficamos só com as flores', diz a senhora octogenária ao lado do filho visionário, sentados em frente ao pequeno caminhão que serve de balcão de negócios. Dona Albertina lembra que a feira de flores da Ceagesp começou tímida, herdando os vendedores que se reuniam décadas atrás na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu. 'Dava até para contar o que tinha de vendedor aqui. Desses primeiros, acho que só sobraram uns quatro.'
O auge da comercialização, de acordo com dona Albertina, foi na década de 70, sobretudo com a venda de crisântemos. 'O problema foi a proibição de colocar água no vaso do cemitério. Depois disso, a venda caiu muito', teoriza a vendedora, referindo-se à restrição feita pelo governo para o controle da proliferação da dengue. 'Mas a gente ainda tem muitos fregueses antigos, que conhecem nossa mercadoria.' É a própria família de dona Albertina quem planta e colhe as variedades, numa chácara em Biritiba Mirim, na Grande São Paulo. 'Dá trabalho, mas a gente tem de viver disso. Estou com 80 anos e tenho saúde, vou parar por quê?'
Nos primeiros tempos da Ceagesp, nem todas as mercadorias eram vendidas à luz do sol. Antes que o governo (e o mundo todo) se preocupasse com economia de luz e das fontes de geração de energia, a maior parte da comercialização era feita durante a madrugada. Hoje, apenas os pescados continuam sendo vendidos altas horas da noite. Mário Benassi não apenas testemunhou essa época como tem na memória um período em que nem luz elétrica havia no entreposto. 'Quando o Ceasa ainda nem estava pronto e o mercado da Cantareira enchia de água, a gente vinha para cá vender os produtos. Tínhamos de usar lampião, pois era muito escuro', diz. Aos 62 anos, Mário diz que só tem a agradecer ao Ceasa. 'Quando comecei aqui, minha equipe era formada por mim e mais um ajudante. Na época, eu carregava e descarregava o caminhão e comercializava fruta. Era vendedor, carregador e motorista.' Hoje, a empresa que leva seu sobrenome tem mais de 1,2 mil funcionários só em São Paulo.
Mário Benassi, comerciante de frutas que chegou ao entreposto paulista antes da luz elétrica: 'Até os cachorros me conhecem aqui'

Com o decorrer dos anos, a Benassi extrapolou o entreposto de São Paulo. A companhia tem negócios em todo o Brasil, atende a grandes redes de varejo e importa frutas até da Europa, como ameixas e pêssegos. 'Atualmente, minha área aqui dentro nem é tão grande, pois vendo muito mais em entregas diretas a supermercados. Aqui tenho quase um showroom', conta Mário. 'Mas tem fregueses que compram há quarenta anos com a gente, já viraram amigos. Aqui na Ceagesp, até os cachorros me conhecem. Também, é uma vida que a gente está aqui.'
Dona Hiro e suas memórias, Osvaldo e suas toneladas de cenoura, dona Albertina e seu caminhãozinho de flores, Mário e seu showroom de frutas, bem como os milhares de comerciantes que vendem os mais variados artigos na Ceagesp, deixaram há muito de ser patrimônio exclusivo dos paulistas. Em 1997, a companhia foi adquirida pelo governo federal e vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - ela agora pertence a todos os brasileiros.

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